segunda-feira, 28 de março de 2011

Compra e venda de animais


Não concordo com a venda de animais. Sei que há muitos adeptos da cinofilia que vão discordar de mim, mas é uma opinião pessoal. Este post de hoje é um “copydesk” de um tópico que postei há tempos na comunidade da AMIMAIS, no Orkut, e que dizia mais ou menos o seguinte:

Não sou a favor do comércio de animais, mas vou deixar umas dicas a quem quiser comprar filhotes:

1- Não aceite filhotes que vivem engaiolados em pets desumanos. Muitas vezes eles passam as noites naquelas gaiolas, sozinhos, o que causa depressão e deprime o sistema de defesas do animal. Eu mesmo já vi filhotes passarem MESES na gaiola até serem vendidos;
2- Dê preferência aos animais provenientes de ninhadas seguras, criadas em ambientes que vocês possam conhecer e visitar. Em outras palavras: dê preferência aos "criadores" e não aos "vendedores" de cachorro;
3- Se o vendedor disser que o animal é vacinado, exija o cartão e veja se a vacina foi assinada pelo veterinário. Se tiver dúvidas sobre a qualidade da vacina, pergunte a um veterinário de confiança;
4- Procure saber se a vermifugação foi feita, como foi feita e com qual produto. Existem vermífugos muito bons e outros de qualidade duvidosa;
5- Sempre que possível, tentem conhecer os pais do filhote que está comprando. O ideal é ter acesso até à ficha médica dos pais. Muitas doenças tem caráter genético, incluindo a displasia coxo-femoral e alguns distúrbios renais e cardiovasculares. Criadores cuidadosos estão atentos a estes problemas e podem dar toda a informação requerida;
6- Procure um animal de que você possa cuidar. Não adianta ter um gato se você tem alergia ao pêlo. Não adianta desejar um golden retriever (uma raça normalmente hiperativa) se você mora num apartamento pequeno e não tem tempo para passear. Mais cedo ou mais tarde vai surgir um impasse e seu bichinho pode acabar se tornando um problema;
7- Por fim, devemos lembrar que há muitos bichinhos abandonados pelas ruas. Esses animais passam fome, frio e ainda tem que suportar o preconceito e a crueldade das pessoas. Lembrem-se disso antes de comprar um filhote.

Aqui vão sugestões de ótimos lugares para encontrar um verdadeiro amigo...e de graça!!

Centro de Controle de Zoonozes: fone 32328237

segunda-feira, 21 de março de 2011

Comedouros e bebedouros

Geralmente as pessoas escolhem o comedouro ou bebedouro do animal pela cor, não é? Às vezes para combinar com a coleira, com a parede da área de serviço, com o próprio pêlo do bichinho...outras vezes a escolha se faz pelo preço ou pelo tamanho do recipiente. Muitos não atentam para o fato de que alguns materiais podem trazer prejuízos sérios tanto em curto quanto em longo prazo à saúde do animal.

Potes de plástico podem liberar o Bisfenol A (ou BPA), uma substância nociva usada na produção do plástico. Proibido em vários países, no Brasil o BPA é utilizado na produção de garrafas, vasilhas plásticas e, pasmem, até mamadeiras!
Segundo estudos, o Bisfenol A pode estar envolvido no desenvolvimento de alterações neurológicas, hormonais e até neoplásicas.
Além disso, os comedouros de plástico, após pouco tempo de uso, apresentam ranhuras e deformações de difícil higienização e que podem facilmente acumular bactérias e outros microorganismos patogênicos. Esse é um defeito também dos potes de alumínio. Estes, inclusive, podem ser até mais nocivos, pois, como metal pesado que é, o alumínio liberado na água e comida causa intoxicação em longo prazo.

Procure usar comedouros e bebedouros de vidro, e aço inox ou de cerâmica polida e pintada, que são materiais de fácil limpeza e não eliminam substâncias prejudiciais. Independentemente do material, use sempre água quente para lavá-los, afinal, a higiene deve ser rigorosa e, se possível, diária.

Mantenha água fresca à vontade para seu pet, mas nunca deixe a comida exposta o dia todo no comedouro. Acostume seu animal a comer nas horas certas. Se ele não quiser comer, retire o alimento e descarte-o no lixo. Isso traz disciplina e saúde.

domingo, 20 de março de 2011

Como denunciar maus-tratos


Como fazer quando somos testemunhas de maus-tratos a animais? a quem recorrer? com qual argumento?
Tire suas dúvidas neste ótimo texto da advogada Maria Cristina A. Urquiola:


quinta-feira, 17 de março de 2011

Como economizar no veterinário

Criar um animal exige cuidados, qualquer um sabe disso. Mas algumas vezes esses cuidados podem representar gastos altos e imprevistos no seu orçamento, não é mesmo? Também sabemos que tratamento veterinário nem sempre é barato. Mas se você usar seu bom senso, pode economizar um bom dinheiro. Veja nossas recomendações básicas:
1-      Vacinas e vermífugo
Vacine anualmente seu animal com vacinas de qualidade, aplicadas por médicos veterinários habilitados para isso. Exija a carteirinha assinada e carimbada.
Atente para a vermifugação do seu pet. Como foi dito em relação às vacinas, procure usar produtos de eficácia comprovada.
Obs.: Evite a chamada “economia burra”.  Se um produto custa 15 reais e outro, similar, custa 35 reais, desconfie;

2-      Atividade física
Não somos apenas nós humanos que temos que malhar para ter saúde. Faça seu animal caminhar, brinque com ele, faça-o se movimentar;

3-      Alimentação de qualidade e adequada
Uma boa alimentação, seja natural ou na forma de ração, dispensa suplementações. Se você tem como proporcionar um alimento de boa qualidade, faça-o;

4-      Água
Estimule seu animal a ingerir bastante água (principalmente os gatos). A boa hidratação é imprescindível para manter o organismo equilibrado (o que chamamos homeostase);  

5-      Use a coleira!!!
“Ah não!!! ele é muito obediente. Não precisa disso não!”
A coleira foi inventada para ser colocada no pescoço do cachorro, não foi? Animais obedientes são atropelados todos os dias por causa da irresponsabilidade de donos que os levam a passear sem a bendita coleira;

6-      Evite o estresse
Você vai viajar? Ta recebendo visitas em casa?  Sua cadelinha está perto do cio? Tem um sobrinho psicopata que balança o animalzinho pelas orelhas? Vizinho frustrado que só escuta música na maior altura? Tudo isso são elementos que causam estresse ao animal. Mudanças na rotina, barulho, tensão constante são apenas alguns dos fatores que podem causar doenças pela depressão do sistema imunológico. Sim! É isso mesmo! O estresse baixa as defesas do animal. Acupuntura e/ou terapia floral são boas opções de tratamento nesses períodos conturbados.

7-      Cuidados de higiene
Você toma banho todos os dias, não é? Então, por que fazer a higiene do pet apenas uma vez ao mês? Banho semanal, escovação dentária (se possível, diária), limpeza dos olhos e ouvidos...tudo isso ajuda a diminuir as idas ao Hospital por problemas como otites, tártaro, dermatopatias etc;

8-      Check up anual
Seu bichinho tem saúde de ferro? Eu também. Mas isso não quer dizer que eu não vá ao médico pelo menos uma vez ao ano para verificar as famosas “taxas”. Leve seu superdog e peça no mínimo uma avaliação hematológica, além da avaliação renal e hepática, por ano.
9-      Castração / Ovariosalpingohisterectomia (OSH)
Essa é para quem gosta de aplicar o “remédio do cio”. Gente! Pelo amor de Deus! O uso de anticoncepcionais predispõe enormemente a fêmea a desenvolver infecção de útero (piometra) e câncer. Se sua bichinha tiver algum desses problemas, terá necessariamente que fazer uma cirurgia, então, não é melhor que se faça antes? Aliás, o procedimento cirúrgico da piometra é bem mais caro que uma OSH eletiva.
Eu, particularmente, no meu trabalho, não aplico anticoncepcionais. Mando procurar outro veterinário.

10-   Auto-medicação.
Temos uma postagem sobre isso. Leia:

11-   Não minta ao veterinário.
No consultório, explique detalhadamente o que está acontecendo com o animal. Não minta, não omita! Sua mentira pode significar a morte de seu companheiro fiel.
Certa vez atendi um cão intoxicado cuja proprietária disse que ele havia ingerido um cigarro comum. Eu sabia que só isso não causaria os sintomas observados, então pressionei e ela revelou tratar-se de um cigarro de maconha.
Não é só isso! Tem gente que chega com um bicho esquelético, sujo, prostrado, inconsciente e cheirando mal e ainda tem a audácia de dizer: “foi de ontem pra hoje!”.
Em casos como este nós não questionamos por uma questão de ética, mas no fundo sabemos que não é verdade.
  
12-   Seja educado.
Essa vale para qualquer pessoa em quaisquer situações na vida. Onde quer que você vá exija um excelente atendimento, mas seja  sempre cordial com as pessoas! Não destrate o funcionário só porque acha que tem um "nível" maior que o dele. O fato de estar pagando por um serviço não lhe dá o direito de humilhar ou elevar a voz para ninguém. O mundo não gira em torno de nós, portanto, vamos tratar as pessoas como gostaríamos de ser tratados. Você pode (e deve) exigir ser bem  tratado e atendido, mas há várias maneiras de se fazer isso.
O que educação tem a ver com economia? Não muito. Mas com certeza ajuda na hora de pedir um descontinho na loja de roupas, no restaurante ou na clínica veterinária!

sábado, 12 de março de 2011

Intoxicação por medicamentos

Felinos são mais sensíveis à intoxicação
Os médicos sempre nos dizem para evitar a automedicação, não é? Então amigos, respondam-me: por que medicar seu pet por conta própria? Isso seria correto? São cada vez mais comuns na casuística hospitalar veterinária os envenenamentos causados por esse tipo de atitude. Às vezes, o proprietário o faz no desespero, às vezes porque pensa “um comprimidinho desses que eu tomo direto?! Ah...se não fizer bem; mal não vai fazer”. Ledo engano! Imagine você, caro internauta, a dor dessas pessoas quando temos que lhes dizer que seu animalzinho se foi por causa do remédio que ele deu?!
Existem muitas semelhanças entre a nossa fisiologia e a dos animais; porém, pequenos detalhes como a falta de uma enzima específica podem fazer com que o animal não possa metabolizar certas substâncias. Em outros casos, o que ocorre é uma sensibilidade aumentada a certos efeitos colaterais indesejáveis. Aqui vai uma pequena lista de ALGUNS dos medicamentos proibidos, ou que devem ser usados com cautela em cães e gatos.

1- Diclofenaco sódico e potássico - Não tenho dados estatísticos, mas acredito que este seja um dos produtos que mais causa mortes por envenenamento medicamentoso em pequenos animais. Trata-se de um antiinflamatório muito usado na medicina humana, porém, mortal para os cães e gatos. Não é raro atendermos pacientes intoxicados com este produto. O trágico disso tudo é que na maioria das vezes, são animais de proprietários que trabalham na área da saúde;
2- Ivermectina: É o que comumente se popularizou como “vacina do carrapato”. Absurdo haver profissionais que ainda dizem isso por aí! Não existe "vacina" contra carrapatos. A ivermectina é um antiparasitário desenvolvido inicialmente para uso em grandes animais. Na clínica de pequenos animais, ela é usada (com CAUTELA) no tratamento de algumas dermatopatias parasitárias específicas. De qualquer forma, ela é PROIBIDA para cães dolicocéfalos (de focinho longo) como Collie, Pastor de Shetland, Border Collie e outros;
3-Escopolamina: Antiespasmódico. Tem um menor risco de causar problemas, mas deve ser usado com CAUTELA;
4- Acepromazina: Tranquilizante bastante utilizado e seguro para a maioria dos cães; porém, nas raças braquicefálicas (de focinho curto), sobretudo no boxer, deve ser usado com cuidado.

Estes acima citados são as causas mais comuns de intoxicação por medicamento nos cães. No entanto, é importante frisar que QUALQUER MEDICAMENTO NA DOSE ERRADA PODE TRAZER RISCOS SÉRIOS À SAUDE DO SEU ANIMAL.

Os felinos tem uma séria deficiência em algumas enzimas que atuam na conjugação e transformação de substâncias no fígado, o que os deixa bem mais sensíveis à intoxicação por medicamentos.

A seguir, a lista de medicamentos proibidos ou usados com cautela em gatos. ATENÇÃO: Não dê esses produtos ao seu animal, a não ser sob PRESCRIÇÃO do médico veterinário:

1-Diclofenaco sódico e potássico: antiinflamatório e analgésico;
2-Ácido Acetilsalicílico: antiinflamatório. Velho conhecido da farmacopéia humana;
3-Paracetamol ou Acetaminofeno: analgésico e antitérmico;
4-Peróxido de benzoila: queratolítico, anti-séptico;
5-Piroxicam: antiinflamatório;
6-Quinolonas: antibióticos.
7-Carprofeno: antiinflamatório;
8-Lidocaína: antiarrítmico, anestésico local;
9-Griseofulvina: antifúngico;
10-Clonazepan: anticonvulsivante;
11-Cloranfenicol: antibiótico;
12-Analgésicos opiódes: morfina, oximorfina, meperidina, tartarato de butorfanol, fentanil, codeína;
13-Amitraz: ectoparasiticida;
14-Ácido Valpróico: anticonvulsivante;
15-Amiodarona: antiarrítmico cardíaco;
16-Antisépticos urinários que contenhamm azul de metileno e fenazopiridina;
17-Benzoato de benzila: usado no combate à sarna e aos piolhos;
18-Benzocaína: anestésico local;
19-Carbonato de lítio: usado para tratar alterações comportamentais em humanos;
20-Cisplatina: antineoplásico;
21-Digitoxina: cardiotônico;
22-Fenilbutazona: antiinflamatório;
23-Fluorouracil: antineoplásico;
24-Fosfato de sódio: acidificante urinário, laxante e para tratamento de hipercalcemia
25-Oxifenilbutazona: antiinflamatório;
26-Primidona: anticonculsivante;
27-Aciclovir: antiviral;
28-Amitriptilina: antidepressivo e ansiolítico;
29-Amprólio: antiprotozoários;
30-Azatioprina: causa mielossupressão;
31-Clorpropamida: hipoglicemiante, uso para tratamento de diabetes insípidus;
32-0Compostos fenólicos: hexaclorofeno, propofol, dipirona, álcool benzílico, triclosan
33-Dietilestilbestrol: estrógeno sintético;
34-Fenitoína: anticonvulsivante;
35-Ibuprofeno: analgésico;
36-Iodeto de potássio: expectorante e antifúngico;
37-Iodeto de sódio: expectorante e antifúngico;
38-Loperamida: antidiarréico;
39-Naproxeno: antiinflamatório;
40-Escopolamina: antiespasmódico;
41- Ivermectina: antiparasitário.

terça-feira, 8 de março de 2011

Um pouco sobre rações

Antes do advento das rações industrializadas, as pessoas alimentavam seus bichinhos com restos de suas refeições ou com algum alimento caseiro de fácil preparo. Em 1860, o americano James Spratt produziu o primeiro alimento industrial de animal de estimação, chamado "bolo para cão" e em 1907, surgiram os biscoitos da Milk-bone, criados pela F.H. Bennett Biscuit Company. Começava a era das rações comerciais.
A ração enlatada dominou o mercado até a entrada dos EUA na Segunda Guerra Mundial, quando o esforço de guerra direcionou a produção de latas para as rações dos soldados. Isso ocasionou o surgimento das rações secas, que evoluíram para se tornar o alimento em pellets que conhecemos hoje.

É certo que a ração é um alimento balanceado. Mas é certo também que aquelas bolinhas que damos aos nossos bichos não parecem em nada com os ingredientes que lhes dão origem: carne, milho, trigo etc. O que quero dizer com isso? Que não adianta ser apenas “balanceada”: a ração tem que ter digestibilidade. E isso vai depender unicamente da qualidade dos produtos usados na sua fabricação. É por isso que existem rações que são muito baratas e outras muito caras.
Mas o que é digestibilidade? De uma forma bem simplista, significa o quanto daquele alimento que foi engolido será digerido, absorvido e utilizado pelo organismo. As rações de alta digestibilidade são chamadas Premium e Super Premium. Cães e gatos que consomem esses alimentos absorvem melhor os nutrientes de alta qualidade ali presentes, de forma que a quantidade oferecida não precisa ser grande, o que inclusive ajuda a reduzir a quantidade de fezes do animal.

Hoje em dia a variedade de rações é enorme: há produtos especiais para filhotes, fêmeas prenhes, adultos, idosos e muitas outras. Há cerca de 25 anos surgiu um novo segmento: o das rações medicamentosas, para tratamentos de animais com problemas como cardiopatia, doença renal, câncer etc.

Alimentos dos mais variados tipos não faltam. Como médico veterinário, recomendo uma alimentação saudável. Se você não tem tempo para calcular e preparar uma comidinha caseira para seu animal, procure ao menos dar-lhe uma ração de qualidade. Em breve postarei textos sobre alimentação caseira.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Doze dicas para prevenir e controlar carrapatos

Criar cachorro não é fácil. Há que se prover alimento, água, vacinas, vermífugo, banhos...enfim, criar cachorro definitivamente não é tarefa das mais simples. Mas talvez o maior desafio de quem tem um amigo peludo seja mesmo acabar com a famigerada praga dos carrapatos.
Eles são feios, sugam sangue e transmitem doenças (ver tópico "a doença do carrapato) e, amigo, acabar com eles exige um trabalho colossal. 
Antes de tudo, é preciso ter em mente que o controle dessa praga só é alcançado através de um conjunto de medidas. Não pense você que uma simples coleira contra carrapato vai acabar com a infestação de seu bichinho, porque não vai. A coleira com certeza vai ajudar, mas é preciso tomar outras atitudes:
1 - Regularmente procure por carrapatos em seu animal. Cate e jogue-os em um pote com querosene (o álcool nem sempre os mata, a não ser que você os incinere);
2 - Cuide de seus animais com repelente ou carrapaticida tópico. Existem vários disponíveis no mercado. A maioria consiste em um líquido aplicado no dorso do animal, na região da nuca;
3 - Se seu cão é adulto e saudável, utilize uma coleira com carrapaticida;
4 - Da mesma forma, se seu cão é adulto e saudável, banhos com carrapaticida aplicados preferencialmente por um profissional, serão de grande ajuda;
5 - Há remédios de uso oral que podem ajudar no controle; consulte o veterinário;
6 - Em propriedades grandes, criar algumas galinhas é uma forma de controle biológico, pois elas comem os carrapatos;
7 - No ambiente, faça sempre uma boa limpeza (com os produtos adequados) nos locais onde o animal costuma ficar. Se necessário, recorra a uma empresa de dedetização e cuidado com animais e crianças;
8 - Carrapatos costumam subir pelas paredes e procurar frestas e cantinhos onde possam se esconder. Poucos ficam ao nível do solo, então, use uma bombinha de aspersão para os locais mais altos;
9 - Quando aplicamos o inseticida, matamos os carrapatos jovens e adultos. Os ovinhos normalmente não são mortos pois são muito resistentes. Portanto, repita essa limpeza cerca de dez a doze dias depois; para matar os carrapatinhos que acabaram de eclodir;
10 - Sempre que usar um produto tóxico, leia a bula e siga rigorosamente as instruções de segurança;
11 -  Se você tiver um lança-chamas e não for do tipo psicopata, pode usá-lo para fazer a limpeza. Esse recurso é o que usamos nas clínicas / hospitais e mata inclusive os ovos do carrapato;
12 -  E atenção: não existe vacina contra esse mal. O que popularmente se chama de “vacina do carrapato” é um produto usado em certas dermatopatias específicas. O uso indiscriminado dele pode inclusive destruir células do fígado do animal.